quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
A crítica
Convidado a falar sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório superlotado, levando entre os braços um pequeno embrulho. Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra d’água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas, algumas flores. Em seguida, situou na mesa um exemplar da Bíblia Sagrada em capa dourada. Depois, com o assombro de todos, colocou uma aranha num frasco de vidro. Só então comandou a palavra, perguntando:
– O que vocês veem?
As vozes discordantes gritavam:
Um bicho!
Uma aranha horrível!
Algo peludo e nojento!
Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou: assim é o espírito da crítica destrutiva. Vocês não enxergaram forro de seda, nem as flores, nem as pérolas, nem os ensinamentos da Bíblia, nem a luz faiscante. Viram somente a pequena aranha.
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